Em defesa de uma nobre causa - ensinar

Foi cansativa, mas revigorante. A farsa da avaliação não pode continuar! "Vamos ter todos Bom! vamos chatear-nos porquê? Deixa lá isso de lutas e prepara/manobra bem os teus alunos para o dia da aula assistida e o resto são histórias" Dizem!!! Eu digo a minha missão, sim eu ainda consigo ter uma missão, é reflectir sobre aquilo que me querem impor sempre para ontem, com pressa, muita pressa... É dar aconchego aos filhos da nossa sociedade, com famílias fragmentadas, problemáticas..
Eu não sou como o cão de Pavlov que reage sempre da mesma forma segundo o mesmo estímulo: a falta de profissionalismo daqueles que pararam no tempo durante anos mas Ufa! agora acordaram e estão em todo o lado possível e imaginário. Eles são actividades a todo o momento e em qualquer sítio, digo qualquer mesmo: até a chegar óleo às dobradiças, a apertar parafusos, etc. Note-se que não é um desmérito para quem o faz! Da formação que sempre procurei fazer ao longos destes 20 anos, se calhar ficou a lacuna - aprender carpintaria, biscates, restauração, entre outras do mesmo género!!!
Criar é proibido! Não há dinheiro para pagar aos que realmente e sem a ameaça da avaliação procuram/procuraram sempre inovar o acto de ensino, os que reflectem em vez de reproduzir.
Dá mais lucro compensar aqueles que apresentam o produto sem olhar ao processo ( são menos de um terço!), ah claro a não ser nos dias das aulas observadas que até aprendem a carregar no botão seguinte, do tão na moda PowerPoint (para os iluminados recentemente criados pelo presente modelo de avaliação).
A luta não pode ficar para o dia 19 Janeiro. É muito Muito tarde! Os erros fazem parte da Aprendizagem - já bastou o do memorando! Temos de inventar formas de luta para travar este modelo. Não vai ser fácil, mas as coisas fáceis não têm sabor de conquista. Diz não à simulação, à farsa. E Sim! VAMOS LUTAR até às últimas consequências...